Triagem

Screening

3.2.2 Opções de algoritmos de rastreamento e diagnóstico

Este manual operacional inclui 10 opções de algoritmos de rastreamento para a população em geral e para grupos de maior risco (excluindo PVHA ou crianças), que consistem em uma combinação de um ou dois testes de rastreamento e uma avaliação diagnóstica (Anexo 1). Os algoritmos de rastreamento de PVHA são discutidos no Capítulo 5 , e algoritmos de rastreamento de crianças, no Capítulo 6.

3.2.1 Características básicas dos algoritmos de rastreamento e diagnóstico de TB

Um algoritmo de rastreamento sistemático da TB deve combinar um ou vários testes de rastreamento e uma avaliação diagnóstica separada para TB doença, conforme recomendado pela OMS (12). Um teste diagnóstico negativo pode ser seguido por uma avaliação clínica adicional se a suspeita clínica de TB ainda for elevada. Isso pode incluir um novo teste com o mesmo método de diagnóstico ou outro método e/ou seguimento rigoroso dos sintomas clínicos, com ou sem exames de imagem do tórax.

2.1.2 Itinerário de rastreamento iniciado por provedores para diagnóstico da TB

O itinerário de rastreamento iniciado por provedores para diagnóstico da TB acarreta a identificação sistemática de pessoas com possível TB doença num grupo-alvo predeterminado mediante o uso de testes, exames ou outros procedimentos que possam ser aplicados rapidamente. Em caso de resultado positivo no teste de rastreamento, o diagnóstico deve ser confirmado por um ou vários testes diagnósticos e avaliações clínicas adicionais, que, juntos, têm elevada acurácia.

2.1 Introdução

As duas abordagens complementares para melhorar a detecção precoce da TB são ilustradas na Fig. 2.1. A abordagem principal consiste em otimizar o itinerário iniciado por pacientes para diagnóstico e tratamento da TB (para mais detalhes, vide 2.1.1). Essa abordagem não constitui rastreamento, é uma forma de detecção passiva de casos.

1.4 Público-alvo do manual operacional

Este manual operacional destina-se aos profissionaisdos programas nacionais de TB e dos programas nacionais de HIV/aids (ou seus equivalentes) e de outros programas nacionais relevantes nos ministérios da saúde; outros ministérios relevantes que atuam na saúde pública e no rastreamento; outros formuladores de políticas de saúde, parceiros de implementação (incluindo agências técnicas e de fomento), representantes da sociedade civil e das comunidades afetadas e médicos e outros profissionais de saúde pública que trabalham com TB, HIV e doenças infecciosas nos setores público e privado.