OpiniãoAs duas abordagens complementares para melhorar a detecção precoce da TB são ilustradas na Fig. 2.1. A abordagem principal consiste em otimizar o itinerário iniciado por pacientes para diagnóstico e tratamento da TB (para mais detalhes, vide 2.1.1). Essa abordagem não constitui rastreamento, é uma forma de detecção passiva de casos. Como depende da iniciativa das pessoas com TB doença e da resposta dos sistemas de saúde, essa abordagem acarreta muitos atrasos associados a normas sociais, estigmatização e discriminação, comportamento da doença, limitações na cobertura de saúde, barreiras de acesso a serviços e restrições de recursos e capacidade, tanto nos pontos de entrada nos serviços de saúde como nos itinerários de encaminhamento dentro do sistema de saúde. A outra abordagem para melhorar a detecção de casos é o rastreamento, ou seja, o itinerário de rastreamento iniciado por provedores para diagnóstico da TB. Esse é o foco deste manual operacional.
Fig. 2.1 Comparação entre o itinerário de rastreamento da TB iniciado por provedores e o itinerário de cuidado para TB iniciado por pacientes
