4.2.6 Área 6: Procedimentos

Area6

Etapa 6.1 – Desenvolvimento de POPs

É preciso elaborar ou adaptar POPs de testes cutâneos ou sanguíneos de TB infecção para:

  • identificação de pessoas nas quais o teste deve ser realizado;
  • coleta, processamento, armazenamento e transporte de amostras para o laboratório de testes;
  • testagem laboratoriais (para IGRA) e injeção de tuberculina e leitura da enduração para TB infecção
  • testes cutâneos;
  • segurança e confidencialidade dos dados (consulte a Área 7);
  • controles de processo (CQ interno) e avaliação externa da qualidade (consulte a Área 8);
  • registro e comunicação dos resultados (consulte a Área 9); e
  • gestão de resíduos.

É essencial ter um conjunto bem definido e abrangente de POPs que aborde todos os aspectos dos processos de testagem, desde a coleta de amostras até a comunicação dos resultados, passando pela aplicação do teste cutâneo e pela leitura do tamanho da enduração, pois, em qualquer etapa, erros podem ter um impacto significativo na qualidade do teste. Alguns POPs se basearão nos protocolos dos fabricantes incluídos nos kits comerciais, outros precisarão ser desenvolvidos. Os POPs devem estar prontamente disponíveis para a equipe e devem ser atualizados regularmente, tanto para a equipe clínica quanto para a equipe do laboratório.

Etapa 6.2 – Atualização dos procedimentos clínicos e fortalecimento da interface entre o nível clínico e laboratorial

Um plano completo para implementar ou expandir a testagem diagnóstica da TB infecção deve abordar todas as partes relevantes da cascata de diagnóstico, e não apenas o que acontece no laboratório. Além dos POPs de testes para detecção de TB infecção, serão necessários protocolos clínicos e orientações claras para selecionar os pacientes a serem testados, solicitar testes, interpretar os resultados dos testes, comunicar os resultados e tomar decisões sobre a atenção ao paciente. Antes da introdução de um novo teste diagnóstico ou de qualquer alteração em um teste existente, toda a equipe clínica envolvida no diagnóstico e tratamento dos pacientes deve ser informada sobre as alterações planejadas, e deve-se realizar a capacitação relevante. As informações também devem ser compartilhadas com a equipe clínica de todas as unidades de encaminhamento por meio de oportunidades de capacitação de funcionários e do uso de materiais educacionais padronizados desenvolvidos pelo PNCT.

Esse planejamento agora é bem aceito como parte da implementação de um novo teste laboratorial, e deve ser considerado igualmente essencial ao se implementar ou expandir a PT ou o TBST.

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