Links de passagem do livro para 6.3.1 Screening for symptoms and contact
Crianças vivendo com HIV/aids que tenham menos de 10 anos devem passar por rastreamento da TB cada vez que tiverem contato com um profissional de saúde, usando a seguinte lista para o rastreamento: tosse, febre, baixo ganho de peso ou contato próximo com alguém que tenha TB. A revisão sistemática realizada para as diretrizes de rastreamento de 2021 mostrou que a presença de qualquer um desses fatores tem uma sensibilidade de 61% e uma especificidade de 94% para TB, e as crianças com resultado positivo nesse rastreamento devem ser submetidas a avaliação diagnóstica adicional de TB doença.
O rastreamento da TB em crianças vivendo com HIV/aids pode ser difícil. Mesmo as crianças mais velhas, que geralmente cursam com uma TB doença mais típica, do “tipo adulto”, quando infectadas pelo HIV, frequentemente apresentam doença extrapulmonar e sintomas atípicos (43). Os profissionais de saúde devem manter uma forte suspeita clínica de TB em qualquer criança vivendo com HIV/aids, mesmo na ausência de sintomas clássicos de TB, principalmente em áreas com alta carga de TB.