4.2 Composição e duração do esquema

O esquema avaliado pelo Study 31 constava de 8 semanas de administração diária de isoniazida, rifapentina, moxifloxacino e pirazinamida, seguidas de 9 semanas de administração diária de isoniazida, rifapentina e moxifloxacino (2HPMZ/2HPM).

Para esse esquema, sugere-se administração diária (ou seja, 7 dias por semana, conforme usada no Study 31), com a ajuda de um apoiador do tratamento ou com tratamento apoiado por vídeo.

Usou-se uma dose fixa de 1200 mg de rifapentina e 400 mg de moxifloxacino. Outros medicamentos foram administrados nas doses convencionais recomendadas (Anexo 1). O estudo teve como base o esquema com moxifloxacino; portanto, não se pode recomendar a substituição do moxifloxacino por outra fluoroquinolona.

Assim como no caso de outros esquemas terapêuticos, a OMS não recomenda prolongar o esquema além do período previsto de 4 meses.

Os dois primeiros meses de tratamento, nos quais se usam quatro fármacos, costumam ser suficientes para que a intensa atividade bactericida desse esquema seja efetiva. Assim, se o resultado de uma ou mais baciloscopias continuar positivo depois de 2 meses, isso costuma indicar a presença de bacilos mortos; entretanto, em alguns casos, o motivo pode ser uma resistência não detectada a um ou mais fármacos. Se não houver melhora clínica e radiológica do paciente e houver suspeita de farmacorresistência ou possível falência ao tratamento, deve-se realizar de imediato um teste rápido para descartar essa possibilidade, além de cultura e TS, como base para eventuais ajustes da estratégia de tratamento.

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