4.2.10 Área 10: Monitoramento e avaliação

Area10

Etapa 10.1 – Monitoramento da implementação do teste diagnóstico

Se um novo teste for implementado, o uso do teste deverá ser monitorado na fase de implementação e monitorado posteriormente. Para os testes cutâneos de TB infecção, pode-se monitorar o uso de materiais, o número de testes não lidos e o número de testes com reações positivas. No caso dos IGRAs, é útil acompanhar o número de testes realizados, o número de resultados indeterminados e o número de resultados positivos.

A quantidade e a qualidade da testagem e da notificação dos resultados devem ser monitoradas. Profissionais em locais com taxas inesperadamente baixas ou altas de testagem ou taxas indeterminadas, ou ainda com frequências muito altas de resultados positivos ou negativos, podem precisar de mais capacitação e sensibilização.

Etapa 10.2 – Monitoramento e avaliação do impacto do teste diagnóstico

O impacto do teste no número de pacientes que iniciam o TPT deve ser acompanhado de perto. Conforme abordado acima, o sucesso de um programa para expandir o TPT depende da otimização de todas as etapas da cascata de cuidados. Análises de impacto e entrevistas em profundidade abordando os pontos de vista dos profissionais de saúde e dos pacientes após a implementação também podem embasar a formulação de políticas. Ferramentas digitais (descritas nas Áreas 7 e 9) podem ser úteis para monitorar resultados importantes para o paciente (por exemplo, quantos pacientes completam o TPT e a redução da incidência de TB em longo prazo), bem como as falhas identificadas em todas as etapas anteriores da cascata de cuidados. O consumo de esquemas de TPT pode ser um bom indicador da qualidade dos serviços de testagem.

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